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Após acordo, pronto-socorro do HU reabrirá segunda com nova dinâmica

18 AGO 2018Por Redação/TR10h:10

Previsto para ficar 15 dias fechado, o PAM (Pronto Atendimento Médico) do HU (Hospital Universitário) Maria Aparecida Pedrossian será reaberto na segunda-feira (20), às 7h. A decisão está baseada no acordo firmado na manhã de sexta-feira (17) entre a direção do hospital e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), durante reunião convocada pelo MPF (Ministério Público Federal).

No documento assinado por representantes das partes envolvidas firmou o acordo de que, a partir de agora, o hospital receberá exclusivamente pacientes regulados, ressalvados os casos urgentes de risco de morte que ingressarem no hospital. Nestes casos, a unidade de saúde deverá comunicar imediatamente a Central de Regulação.

Também ficou decidido que a exclusividade de atendimento aos pacientes via regulação se estenderá àqueles procedentes do ambulatório, cujo atendimento deva ser precedido, necessariamente, de senha do Sistema de Regulação. Deve ser feita auditoria dos pacientes classificados como “amarelo” e “laranja” – de acordo com gravidade.

O acordo também prevê que as mudanças sejam repassadas aos pacientes, sendo realizada uma campanha de conscientização por parte do hospital para que a nova dinâmica de atendimento, que se aplica apenas aos usuários do SUS devidamente regulados, seja devidamente entendida.

Em contrapartida, a Sesau se comprometeu a enviar relatórios diários dos pacientes levados para o atendimento. A intenção é demonstrar proporcionalidade e a complexidade que cada hospital tem em relação à demanda de pacientes.

A reunião, comandada pelo Procurador Federal Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves, durou cerca de duas horas e contou com a participação do superintendente do hospital, Cláudio Cesar da Silva e de representantes da Sesau e UFMS.

Situação

A decisão de fechar o pronto-socorro do HU foi necessária devido à superlotação do setor. Na quinta-feira, eram 67 pacientes, mas o local tem apenas 26 leitos. Os doentes estavam distribuídos em leitos, macas no corredor e até cadeiras. Hoje, 8 pessoas ainda ocupam cadeiras, mas a situação deve ser resolvida até o período da noite.

Fonte: Campo Grande News - Liniker Ribeiro e Kleber Clajus

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