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Em 2017, Receita Federal reteve R$ 322 milhões em cigarros

Em Mato Grosso do Sul, 50% do cigarro consumido vem do Paraguai

20 NOV 2017Por Youssef Nimer09h:26

Desde o início do ano, as forças de segurança em Mato Grosso do Sul já apreenderam 68 milhões de maços de cigarros, avaliados em R$ 322 milhões.  Por conta disso, a Receita Federal destrói, em média, uma carreta de cigarros contrabandeados do Paraguai por dia, no Estado. A estimativa é de que 50% do cigarro consumido em MS seja ilegal, o que prejudica a arrecadação fiscal, o desenvolvimento do comércio e ainda mais a saúde.

O cenário é reflexo do comportamento dos contrabandistas, que passaram a investir no envio de remessas pela Região do Cone-Sul, desviando da rota que segue pelo Paraná. O motivo da mudança, explica Edson Ishikawa, delegado da Receita Federal em Campo Grande, é o reforço da fiscalização em Foz do Iguaçu (PR).

Nos últimos meses, o município paranaense foi sitiado pela Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança, com apoio das Forças Armadas, razão pela qual o crime organizado se viu obrigado a buscar rotas alternativas. “Diferentemente de lá, onde há aduana, nossa fronteira é seca”.

A dinâmica do contrabando fez com que os cigarros fossem transportados para o Brasil principalmente a partir de Salto Del Guairá, no Paraguai, seguindo pelas cidades de Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Naviraí, onde ficam armazenados até serem levados para outros estados. “O destino final geralmente são estados como São Paulo, Goiás, Tocantis e Mato Grosso”, revela Ishikawa.

Fonte: Correio do Estado

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