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Brasil volta a demitir mais do que contratar após 5 meses, diz Caged

Em junho, houve 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos de profissionais com carteira assinada

20 JUL 2018Por Redação/TR16h:44

O Brasil fechou 661 postos de trabalho com carteira assinada ao longo do mês de junho, segundo informações reveladas nesta sexta-feira (20), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Trata-se do primeiro resultado negativo do mercado de trabalho formal neste ano.

Apesar do resultado negativo de junho, o indicador ainda tem saldo positivo de 392.461 vagas ao longo do ano. Nos últimos doze meses, as contratações superam as demissões em 280.093 postos de trabalho.

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O último dado negativo apresentado pelo indicador foi verificado no mês de dezembro do ano passado, quando o saldo de contratações ficou negativo em 20.832 vagas formais. Com a perda, o Brasil registrou em 2017 a redução de 328.539 postos de trabalho.

Setores

Na análise por setores de atividades, o número de demissões com carteira assinada superou as contratações em cinco das oito áreas de atividade analisadas pelo Caged.

Ao longo do mês passado, puxaram a queda no nível de emprego os setores da Indústria de Transformação (-20.470 postos), Comércio (-20.971), Administração Pública (-855), Construção Civil (-934) e Extrativa Mineral (-88).

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Por outro lado, fecharam o mês passado com mais vagas formais os segmentos de Agropecuária (+40.917 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+1.151 postos) e Serviços (+589 postos).

Reforma trabalhista

Somente no mês passado, foram 13.236 demissões realizadas a partir de acordo entre empregador e empregado, conforme prevê a lei trabalhista.

A quantidade de acordos em junho envolveu 10.053 estabelecimentos, em um universo de 9.533 empresas. Um total de 18 empregadores realizou mais de um desligamento mediante acordo no período.

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Por setores, as demissões firmadas por acordo foram guiadas pelos serviços (6.388), comércio (3.414) e indústria de transformação (2.017).

No quesito trabalho intermitente, foram 4.068 admissões e 1.380 desligamentos na modalidade no mês passado. No período, um total de 30 empregados firmaram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Fonte: R7

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