HOSPITAL NA UTI

Hospital de um município da região Norte, tem passado por situações críticas na gestão administrativa, financeira e operacional.  

Médicos com salários atrasados que terminam indo embora, população reclamando da demora no atendimento, falta de medicamentos e instrumentos para a equipe de trabalho.

Diretora nomeada, entretanto sem autonomia, pois quem continua mandando é o secretário municipal de saúde.

Muitas denúncias de ser um órgão utilizado como cabide de emprego para os apadrinhados, escândalos de abusos sexuais e perseguição implacável para quem discordar de alguma coisa ou fazer qualquer denúncia.

Mas recentemente, um fato tem colocado o hospital em situação de desespero total: Um 'enfermeiro' arrebentou o lacre do Carrinho de Emergência, onde ficam armazenados alguns medicamentos psicotrópicos e se automedicou, tendo uma mudança radical de comportamento.

Essa situação tem trazido 'MEDO' aos colegas de sofrerem penalidades por causa das atitudes inconseqüentes praticadas nos plantões por esse funcionário, pois esses medicamentos atuam sobre o cérebro e provocam reações adversas em cada pessoa, dependendo do tipo e da quantidade, podendo causar alterações de comportamento, percepção, humor, convulsões, desmaios e até ataques de raiva, nervosismo e agressividade.  

Normalmente, dentro do Carrinho de Emergência desse hospital tem: atropina, amnofilina, dilacoron, isordil, noradrenalina, dopamina, dobutamina, protamina, xylocaína entre outros medicamentos psicotrópicos.  

O que mais está causando preocupação entre os funcionários e a equipe médica do hospital é que esse 'enfermeiro' já tem um histórico de situações semelhantes, por mais de oito anos, inclusive em outros órgãos do município, mas poucas ações foram tomadas para resolver essa caótica situação, justamente porque o mesmo tem padrinhos influentes, que o protegem em todas as suas negligências operacionais.