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Artigo

Em defesa do meio ambiente

Pedro Chaves é senador do Estado de Mato Grosso do Sul

13 JUN 2018Por Redação/TR16h:16

Comemora-se neste mês de junho a Semana Nacional e Mundial do Meio Ambiente. Esse evento é produto do esforço da Organização das Nações Unidas objetivando refletir sobre caminhos seguros que permitam conhecer e preservar o patrimônio natural do planeta, que, na verdade, se encontra ameaçado por ações insanas dos seres humanos.

Desde adolescente, eu aprendi que os recursos naturais são finitos. Se não cuidarmos deles com carinho e respeito, as novas gerações de homens e mulheres não conhecerão as cores e as vidas que a natureza oferece nos dias de hoje.

Os exemplos de crimes ambientais no mundo são inúmeros e recorrentes. Não é mera coincidência o fato de terem aumentado os chamados eventos climáticos extremos, como ondas de calor, estresse térmico, tempestades, enchentes, incêndios e outros. Esses acontecimentos afetam todas as formas de vida. Há registros de falta de água potável em vários lugares do mundo. Áreas onde antes havia produção de alimentos e água, hoje, infelizmente, virou deserto.

No Brasil, em que pese ainda possuir uma densa cobertura vegetal, por conta de ações antrópicas registram-se diariamente crimes ambientais de toda dimensão. O nosso querido Rio Taquari é um exemplo do que estou falando. 

Em função de algumas práticas nocivas ao meio ambiente que começaram a ocorrer em Mato Grosso do Sul, no fim da década de 1970, inclusive com ameaças de se construir usinas de álcool no Pantanal, decidi participar mais ativamente do processo de preservação da natureza de MS, notadamente do ecossistema pantaneiro.

Em nossas escolas, sistematicamente, adotamos iniciativas pedagógicas voltadas para despertar no aluno e na aluna a admiração, o respeito e a proteção a todas as formas de vida. 

No período em que fui reitor da Uniderp, instalei uma base de pesquisa aplicada no “coração” do Pantanal, em Miranda, para que estudiosos do mundo conhecessem as potencialidades e os problemas do bioma pantaneiro. Também me tornei vice-presidente da Sociedade de Defesa do Pantanal – Sodepan/MS. 

Logo que assumi o mandato de senador da República, em 2016, elegi como uma das minhas bandeiras de trabalho à defesa do meio ambiente. Tanto que me tornei um dos titulares da Comissão de Meio Ambiente do Senado. Também assumi a relatoria do projeto de lei que cria a Lei do Pantanal, que vai nortear a vida desse bioma.

Também apresentei projeto de lei no Senado Federal para criar o Fundo Pantanal, com o objetivo de apoiar os projetos de gestão de áreas protegidas, como controle, monitoramento, pesquisa, fiscalização e conservação. 

Recentemente, votei contra projeto de lei que liberava a plantação de cana-de-açúcar e a instalação de usinas de álcool na Floresta Amazônica.

Estou entre aqueles que acreditam que as riquezas naturais, quando exploradas com consciência ambiental e responsabilidade social, são essenciais para gerar novos produtos, emprego, renda e desenvolvimento local. O Pantanal, por exemplo, registra há mais 300 anos ótima convivência entre a pecuária e as diversas formas de vida que existem nesse ecossistema. 

Ademais, desejo que os debates que estão ocorrendo acerca da preservação do planeta terra, ao longo deste mês de junho, ajudem a criar formas modernas, justas e eficazes que permitam legarmos às novas gerações um planeta verde e forte ambientalmente.

Fonte: Correio do Estado

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