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Agronegócio

Queimadas deixam seis estados em alerta; seca prolongada espalha o fogo

9 SET 2018Por Paulo Ricardo01h:59

Seis estados estão em alerta contra as queimadas (Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Roraima e Tocantins). A seca prolongada faz o fogo se espalhar rapidamente. Em algumas regiões, há denúncias de incêndios criminosos.

O fogo na mata avançou tão rápido que os moradores tiveram que abandonar tudo e fugir. Em pouco tempo uma casa ficou cercada pelas chamas.

“Tem gente que começou a passar mal, inclusive eu fiquei internada em um hospital devido ter inalado muita fumaça”, contou a estudante Juliana Reis.

Em todo o Brasil já são mais de 68 mil focos de queimada em 2018. Mais da metade se concentra em seis estados de três regiões do país. Só no Tocantins surgem por dia uma média de 40 novos focos.

O pecuarista Osmam José Figueiredo, de Araguaína, perdeu para o fogo 120 hectares de pasto.

“Aqui tinha seis anos que não tinha mais fogo. Este ano, infelizmente, ele voltou”.

Na Ilha do Bananal, as chamas destruíram mais de 200 mil hectares, uma área maior que a cidade de São Paulo. Incêndios sem controle atingiram por mais de uma semana a Serra do Lajeado, no entorno de Palmas.

O resultado do fogo na serra, com o vento que é comum nessa época, pode ser visto do alto. A área urbana de Palmas chega a ficar quase toda encoberta pela fumaça.

“O que nós recomendamos e pedimos à população é que tenhamos consciência para não fazer queimada, não provocar incêndio nesse período, que ele se torna incontrolável”, explicou Geraldo Primo, superintendente de Defesa Civil em Tocantins.

A Defesa Civil afirma que a maioria dos incêndios no Tocantins é criminosa. Muitos produtores rurais usam as queimadas para abrir áreas de lavoura e pastagem. O criador de peixes Diego Coutinho faz um alerta para as consequências desse crime ambiental.

“O produtor vai ver que ele está produzindo cada vez menos, que ele está colhendo cada vez menos, que a água está cada vez em menor quantidade, então ele vai ter que repensar no futuro, se não, ele não vai produzir”.

Fonte: G1 / Jornal Nacional

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