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Agronegócio

Produção de soja em MS deve ultrapassar 10 milhões de toneladas na safra 2018/19

Mais de 600 pessoas participaram da Abertura Nacional do Plantio de Soja, em Terenos

18 SET 2018Por Redação/TR12h:13

O plantio de soja em Mato Grosso do Sul deve ultrapassar 10 milhões de toneladas. O anúncio foi feito na segunda-feira (10), durante a Abertura do Plantio de Soja Brasil safra 2018/19, na fazenda Jaraguá, em Terenos. O evento contou com a participação de mais de 600 pessoas, entre produtores rurais, profissionais e estudantes do setor, além de lideranças rurais e políticas.

De acordo com os dados levantados pelo SIGA/MS – Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio, ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS, a área disponível para o plantio da oleaginosa subiu 4% nas duas últimas temporadas, saindo de 2,8 para 3 milhões de hectares, com produtividade prevista em 59,2 sacas por hectare em 2018/19.

O presidente da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Juliano Schmaedecke, destacou que a safra recorde no estado é a comprovação da consolidação da agricultura em Mato Grosso do Sul.

“Em 20 anos a produção estadual de soja cresceu 320%. Esse resultado não seria possível sem o trabalho do agricultor sul-mato-grossense e sem o avanço das pesquisas. Por isso, quero agradecer o apoio da Embrapa, Fundação MS e Fundação Chapadão, instituições que nos ajudaram a difundir as mais diversas tecnologias - entre elas o plantio direto, que revolucionou a forma como cultivarmos a terra”.

Segundo o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, o desenvolvimento rural é fruto do trabalho desenvolvido pelos produtores rurais, em parceria com a comunidade científica. “A agricultura de Mato Grosso do Sul tem um ambiente favorável à produção de soja, que apresentará um aumento de área inferior a 5%, mas com uma capacidade de produção elevada, com expectativa de atingir, na temporada 2018/19, um patamar aproximado de 10 milhões de toneladas, resultado inédito, amparado pela grande adesão de novas tecnologias de produção por parte dos produtores rurais.

Os dois representantes agradeceram os proprietários da fazenda Jaraguá, Márcio e Walter Duch. “É uma demonstração clara do empreendedorismo do produtor rural brasileiro. Vocês [família Duch] fizeram a transformação e mostraram a sociedade brasileira do que é possível ser realizado com a adesão a tecnologia. Em um local com variados níveis de degradação de pastagens nesse município, hoje se transformando em um potencial produtivo, com produtividade superior a 70 sacas por hectare”, afirmou Mauricio Saito.

O presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira, parabenizou Mato Grosso do Sul. “É muito bom ver a casa cheia, mesmo com toda a chuva, em um evento que marca o início de uma grande safra para Mato Grosso do Sul e para o Brasil”.

Do mesmo modo, o superintendente da Semagro, Jaime Verruck, destacou o crescimento local associado ao agro. “É impressionante ver o desenvolvimento de Terenos e de Mato Grosso do Sul à medida que o setor produtivo avança”.  A deputada federal, Tereza Cristina Correa Dias, salientou: “Eu sou também de Terenos e para mim é uma alegria muito grande, começamos uma safra abençoada com essa chuva”.

Após a abertura, a diretora do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, com o painel técnico O futuro da biotecnologia e a importância do glifosato para a agricultura brasileira. “O Brasil adotou a biotecnologia há 20 anos e hoje temos várias culturas com adesão à tecnologia, em taxas muito altas”.

O pesquisador da Embrapa, Dionisio Gazziero, falou da importância do glifosato na agricultura brasileira e de técnicas de cultivo sustentáveis: “Hoje temos em todo Brasil com 32 milhões de hectares com o plantio direto no sistema de produção. Nesse sentido, o glifosato se faz importante.

Na sequência, o especialista em Agronegócio da MB Associados, Alexandre Mendonça de Barros, falou sobre as Perspectivas do mercado da soja, cenário político e macroeconômico. “Hoje uma das maiores influências do mercado nacional é a guerra comercial entre a China e o Estados Unidos. Os chineses têm o maior saldo comercial e a maior parte está associada a produção de industrializados, antes produzidos pelos americanos, resultado na tarifação, por parte do governo Trump, dos produtos do país asiático”. Barros falou ainda dos resultados das safras anteriores e da tabelamento do frete.

As chuvas não impediram a abertura simbólica do plantio da soja que contou com a presença do vice-presidente da Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes; diretor-secretário do Sistema Famasul, Frederico Stella; a diretora-tesoureira da Federação, Thais Carbonaro Faleiros; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, a diretora-técnica da Federação, Mariana Urt; a deputado federal, Tereza Cristina Correa Dias; o deputado estadual, Enelvo Felini; o vice-presidente da Aprosoja/MS, André Dolbaschi; o ex-presidente da Aprosoja/MS; Christiano Bortolotto; presidente da Fundação MS, Luciano Mendes; o superintendente  da SFA/MS, Celso Martins; o presidente da OCB/MS, Celso Ramos Regis; o presidente do MNP, Rafael Gratão, além dos presidentes dos sindicatos rurais: de Campo Grande, Ruy Fachini Filho; de Maracaju, Christiano Binz; de Terenos, João Borges e de Bandeirantes, João Lyrio, entre outros representantes do setor.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

 

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