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Agronegócio

Grupo reúne-se em Brasília para discutir estoque e venda de milho em MS

10 AGO 2017Por Valdeir Simão e Youssef Nimer09h:52

Mato Grosso do Sul enfrenta problema para armazenar a segunda safra de milho. De acordo com Companhia Nacional de Abastecimento no Estado (Conab), Mato Grosso do Sul colheu 9,8 milhões de toneladas do produto, o que preocupa o Governo federal por causa da capacidade armazenamento, de apenas 8,5 milhões de toneladas de grãos.

Para reduzir o volume do milho armazenado, a Conab tem realizado, semanalmente, leilões para venda e escoamento do produto para fora do Estado. “No leilão, oferecemos prêmio para que o produto seja vendido para outros Estados, abrindo espaço para armazenar outros grãos”, afirma Nilson Azevedo, superintendente da Conab em Mato Grosso do Sul.

Segundo o senador Waldemir Moka (PMDB), que abriu seu gabinete em Brasília para discutir a questão, a reunião teve o objetivo de levar ao Ministério da Agricultura a necessidade de aumentar a oferta de milho nos leilões. “Além do milho, há quase 3 milhões de toneladas de soja da safra passada para armazenar. A situação preocupa”, disse.

O secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller, garantiu que, com base na procura pelo milho safrinha nos leilões desta quinta-feira em Mato Grosso do Sul, o Ministério da Agricultura vai aumentar a oferta do produto nas próximas semanas. “A ordem do ministro Blairo Maggi (Agricultura) é para que apresentamos soluções para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

O diretor da Federação da Agricultura em Mato Grosso do Sul (Famasul), Luís Alberto Moraes, também presente à reunião, diz que a supersafra do milho safrinha tem gerado problemas aos produtores, como a queda no preço, além de encher os armazéns. “A oferta está grande e com isso surgem dois problemas: o preço cai e os armazéns seguem lotados”, explica.

O superintendente da Conab afirma que havia essa expectativa de supersafra em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e outros Estados produtores de milho. “Essa era a preocupação, de a superprodução gerar alguns problemas, como a falta de espaço para armazenar e sobretudo pela queda nos preços”, reforçou.

Fonte: Folha do Norte MS 

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