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Agronegócio

Exportação de suco de laranja cresce 29% na safra 2017/2018

Na comparação com o ciclo passado, os volumes embarcados cresceram 62% para os Estados Unidos e 20% para a Europa.

13 ABR 2018Por Redação/TR15h:05

As exportações brasileiras de suco de laranja continuam em ritmo de alta nos primeiros nove meses do ano safra 2017/18 de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela CitrusBR, entidade que reúne as indústrias do setor.

No acumulado da safra 2017/2018 - de julho do ano passado e março deste ano - os embarques totalizaram 855,8 mil toneladas de suco de laranja concentrado, congelado equivalente a 66 graus brix (FCOJ equivalente).

Segundo a Citrus/BR, o desempenho está 29% acima do mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 665,8 mil toneladas. O valor das exportações também apresenta alta com US$ 1,556 bilhão ante US$ 1,198 bilhão no mesmo período da safra anterior, um avanço de 30%.

O levantamento mostra que o principal mercado para as exportações do suco de laranja brasileiro foi a União Europeia, que importou até agora 512,9 mil toneladas ante 428,5 mil toneladas na safra 2016/17, um incremento de 20%. “O volume financeiro reportado pela Secex também apresenta alta de 20%. No período, o total embarcado alcançou US$ 929,5 milhões ante US$ 772 milhões na safra anterior.”

Os embarques para os Estados Unidos somaram 226,6 mil toneladas de FCOJ equivalente na safra corrente ante 139,7 mil um ano antes - um crescimento de 62%. A receita totaliza, até agora, US$ 404,4 milhões, 59% a mais do que os US$ 254,8 milhões verificados na safra 2016/17. O aumento se deve à oferta reduzida nos EUA, por conta do furacão Irma, diz a Citrus/BR.

Para o Japão, principal destino da Ásia, o crescimento nos embarques chegou a 82% com 37,7 mil toneladas e 115% em preço, com US$ 72,4 milhões. A China, por sua vez, observou aumento de 16% em volume de suco exportado com 26,1 mil toneladas e 28% de incremento em valor, totalizando US$ 52,1 milhões.

O diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, comenta que a melhora das exportações representa a volta de uma relativa normalidade após um ano muito difícil. “A safra passada, a 2016/17, uma das menores da história, produziu uma quantidade muito pequena de suco, o que afetou a oferta, então a comparação com o período anterior pode apresentar algumas distorções”, explica. “Ao se comparar a safra corrente (2017/18) com duas safras atrás (2015/16), portanto, antes dos problemas derivados da pouca oferta de laranja, o aumento é de apenas 4,5%.

Ele observa que os mercados dos Estados Unidos e da Europa mostram direções opostas. “Quando comparamos o volume embarcado para os Estados Unidos na safra atual com a safra retrasada o aumento é de 60%, mas quando comparamos os embarques para a Europa a queda é de 11,2%. Enquanto o mercado americano propiciou um aumento de 85.057 toneladas na comparação das duas safras, a Europa diminuiu a demanda em 65.106 toneladas.”

Segundo Netto, “isso mostra que apesar do bom resultado deste ano, que deve ser comemorado, não podemos pensar que todos os problemas estão resolvidos porque a pressão sobre a demanda de suco ainda é um problema grave e que precisamos continuar a enfrentar”.

Fonte: Campo TV

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